Você certamente já ouviu o jargão: “o intestino é o nosso segundo cérebro”. Isso se deve ao fato de que o intestino possui um sistema nervoso próprio, capaz de controlar as funções digestivas, contando com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores.

Não é à toa que a relação entre o cérebro e o intestino é tão íntima. Cada vez mais estudos mostram como as mais de 100 trilhões de bactérias que modulam nosso principal sistema neuroendócrino, o eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal, podem ser responsáveis por processos de desenvolvimento de doenças psicossomáticas, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar.

Que a maneira como nos alimentamos interfere diretamente em como nos sentimos é fato, mas você sabia que podemos manipular isso e inverter a situação para que possamos regular nossas emoções a partir do consumo de certos alimentos?

Conheça a Dieta Psicobiótica.

Esta abordagem nutricional concentra-se em consumir alimentos que promovam uma microbiota intestinal saudável e equilibrada.

A principal ideia por trás dessa dieta é que a saúde do intestino está diretamente relacionada à saúde do cérebro e que o consumo adequado de alimentos probióticos, como verduras, legumes e frutas, pode melhorar a microbiota intestinal e, assim, promover melhorias no humor e na redução dos sintomas de patologias psicossomáticas.

Quais são as diferenças entre alimentos probióticos e prebióticos?

Probióticos são microrganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, beneficiam a saúde. Podem ser encontrados em alimentos fermentados, como iogurte, kefir e kombucha.

Já os prebióticos, por sua vez, são fibras não digeríveis que promovem o crescimento de bactérias benéficas para o intestino. Exemplos acessíveis deste tipo de alimento incluem cebola, alcachofra, aspargos e alho.

Como funciona a dieta psicobiótica?

A dieta psicobiótica enfatiza alimentos frescos e integrais, recomendando o consumo de azeite de oliva e abacate, que são gorduras saudáveis, e sugere o uso reduzido de açúcar, alimentos processados e álcool.

Além disso, é aconselhado o consumo de três a quatro porções de legumes durante a semana; duas a três porções de alimentos fermentados por dia; cinco a oito porções diárias de grãos e seis a oito porções de frutas e vegetais diariamente.

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Alguns dos benefícios da dieta psicobiótica incluem:

Melhora na saúde mental: estudos mostram que uma microbiota intestinal saudável pode ter um impacto positivo na saúde mental e ajudar a reduzir a ansiedade e a depressão.

Melhora na digestão: os alimentos probióticos e prebióticos presentes