14 de setembro de 2020
Como reduzir os níveis de ansiedade a partir de práticas alternativas

by:Caffeine Academy

O que você vai ler aqui:

Ansiedade é o ato de antecipar inquietações, infortúnios ou adversidades que ainda não aconteceram.

Os transtornos ansiosos são os quadros psiquiátricos mais comuns tanto em crianças quanto em adultos, com uma prevalência estimada durante o período de vida de 9% e 15% respectivamente.

Quando analisamos a causa da ansiedade, ela certamente vem da necessidade que temos de controlar o futuro. Ela não vem de não sabermos o que acontecerá no futuro e sim do nosso desejo de controlá-lo. Isso gera nervosismo, apreensão e angústia em relação a determinada situação.

É importante lembrar que a ansiedade é uma emoção comum a absolutamente todos os seres humanos, inclusive faz parte de uma das nossas emoções de defesa, assim como o medo.

Todos nós temos uma tendência a criar histórias sobre o futuro. Muitas vezes criamos vários cenários. E quando começamos a analisar as diferentes possibilidades e variáveis, começamos a nos incomodar a partir de uma história que ainda não aconteceu. Ao invés de deixar que a vida flua naturalmente, nós, muitas vezes, insistimos em querer controlá-la.

Ansiedade fisiológica X Ansiedade patológica

Existe uma linha que divide a ansiedade fisiológica (comum a todos nós e imprescindível para a sobrevivência e evolução da humanidade) e a ansiedade patológica (considerada um transtorno psiquiátrico de fato).

A ansiedade fisiológica é considerada como um estado emocional transitório e que representa uma resposta à percepção da situação ameaçadora sem gerar prejuízos funcionais ou impactos negativos a vida do indivíduo.

A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário da pessoa.

Ou seja, é considerada patológica a partir do momento que gera prejuízos funcionais, quando interfere nas atividades habituais e gera níveis altos de estresse e de sintomas simpáticos exuberantes e desconfortáveis.

A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não.

Um exemplo prático: os indivíduos A e B vão ser submetidos à mesma prova. Ambos estudaram e estão tecnicamente preparados. O indivíduo A diz que está ansioso com a avaliação, pois sabe da importância dela para o seu processo acadêmico formativo. 

Ele tem ansiedade, mas lida bem com ela, consegue dormir antes da prova, fica um tanto apreensivo e sente aquele “frio na barriga” pouco antes da avaliação, mas consegue concluir sem maiores transtornos. O indivíduo B, no entanto, sabendo que será submetido à avaliação, começa a sofrer uma semana antes.

Ele imagina todos os dias como será o seu desempenho, se vai conseguir concluir, imagina inúmeros cenários e situações, dorme mal e, minutos antes da prova, está completamente tomado pela ansiedade: com sudorese, tremor, palpitação... Mal consegue concluir a prova, ou simplesmente paralisa e nem chega a finalizá-la.

Percebe a diferença?

Nas últimas décadas, a incidência de transtornos de ansiedade vem crescendo exponencialmente na população adulta em geral. Diversos distúrbios mentais, como depressão, transtornos de ansiedade, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e pânico, têm como ponto-chave ou sintoma em comum a ansiedade excessiva.

As queixas de ansiedade são comuns entre indivíduos saudáveis e têm sido associadas às mais diversas consequências negativas para a saúde.

Atualmente, a maioria dos tratamentos para a ansiedade envolve intervenções psicológicas e farmacológicas. No entanto, existe uma necessidade emergente de terapias alternativas confiáveis, já que não é saudável, nem barato passar uma vida inteira usando medicações alopáticas.

Embora haja uma grande variedade de abordagens terapêuticas disponíveis para o gerenciamento de transtornos mentais, atualmente os pacientes tem seguido uma tendência a optar pelas terapias complementares, devido aos efeitos adversos da medicação, da falta de resposta ou simplesmente por preferência a esta abordagem.

Muitos estudos têm mostrado que as drogas ansiolíticas têm limitada eficácia a longo prazo, geram sonolência e dependência prejudicam cognição e memória e geram disfunção sexual.

Práticas alternativas no manejo do transtorno de ansiedade

1. Yoga

O Yoga é um complexo sistema de práticas espirituais, morais e físicas que visam atingir a “autoconsciência” ou “autorrealização”.

Hatha Yoga, o sistema no qual grande parte do yoga ocidental é baseado, é composto de diferentes elementos, tais como posturas (asanas), exercícios de respiração (pranayama), relaxamento (yoganidra) e meditação (dharana).

O Yoga tem sido cada vez mais utilizado com sucesso no tratamento de estresse e ansiedade. Além de ser uma intervenção não farmacológica, as terapias baseadas no yoga não têm efeitos adversos (ou mínimos) e podem ser praticadas pelo indivíduo após recomendações específicas.

Os efeitos do yoga sobre a ansiedade parecem ocorrer devido a uma resposta de relaxamento, uma redução generalizada na excitação somática produzida por uma atividade alterada do eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal) e no sistema nervoso autônomo. No geral, o yoga parece modular o sistema nervoso autônomo através da redução da atividade simpática. 

Tanto as práticas de curto e longo prazo estão associadas a uma redução de cortisol, de catecolaminas, de taxa metabólica e de consumo de oxigênio; todos os produtos de uma atividade simpática reduzida.

Além disso, técnicas de respiração do yoga exercem influência sobre mecanismos respiratórios involuntários e modulam a interação entre sistema nervoso simpático e parassimpático (eixo HPA), mudando profundamente os padrões de respiração e, consequentemente, o curso das emoções. 

Em geral, o yoga parece ser uma intervenção de confiança, bem-sucedida e com boa relação custo-benefício no tratamento dos transtornos de ansiedade, especialmente quando utilizado de maneira complementar a terapias bem-sucedidas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), uma abordagem da psicoterapia.

 

2. Massoterapia

A massagem terapêutica, além de efeito calmante e relaxante, proporciona apoio emocional e exerce influência sobre os diversos processos orgânicos através de efeitos mecânicos, neurais e químicos.

Há uma conexão de forma contínua e ininterrupta estabelecida entre a pele e o encéfalo, sendo que este é o responsável por diversas sensações que são desencadeadas por hormônios endógenos que são carreados para a corrente sanguínea.

O estresse afeta todos os sistemas do corpo resultando em alterações fisiológicas e psicológicas. No estresse, o córtex cerebral envia sinais para o sistema simpático tornar-se ativo, resultando em aumento da frequência cardíaca e mudanças na variabilidade da frequência, diminuindo o fluxo sanguíneo periférico e o fluxo sanguíneo renal, levando ao aumento da pressão arterial e da resistência vascular. 

A massagem com pressão moderada parece reduzir a depressão, a ansiedade, a frequência cardíaca e os padrões de alteração do eletroencefalograma em resposta ao relaxamento alcançado. Pode também levar ao aumento da atividade vagal e diminuição dos níveis de cortisol no estresse.

Dados de ressonância magnética funcional sugerem que a massagem com pressão moderada atinge regiões do cérebro, incluindo a amígdala, o hipotálamo, córtex cingulado anterior e todas as áreas envolvidas em estresse e regulação emocional. 

A massagem, tanto quanto outras técnicas complementares, pode ser utilizada como tratamento único ou associada a outras práticas, como geralmente se realiza na clínica diária oferecida aos usuários.

Um estudo explorou a massagem combinada à meditação e concluiu que os resultados foram superiores para o grupo massagem e meditação quando comparados ao grupo que recebeu somente a massagem, embora sem diferenças estatisticamente significantes entre ambos os grupos.

As 40 participantes desse estudo eram mulheres em pós-operatório de mastectomia por câncer de mama e mostraram redução de sintomas de estresse e ansiedade, entre eles, insônia, estado de alerta, fadiga, tensão, dor, e referiram relaxamento, melhora do humor e da energia, segundo as pontuações da escala analógica visual para cada um dos sintomas.

3. Ritual matinal

Sempre que falamos de bem estar e saúde mental batemos na tecla do ritual matinal, simplesmente porque a forma como você inicia a sua manhã atua como maestro de todo o seu dia. Estabelecer um ritual matinal faz com que você se sinta mais tranquilo e feliz ao longo de todo o dia porque o seu corpo entende que você foi capaz de doar alguns minutos para cuidar de si mesmo, para se conectar com o momento presente.

Iniciar o dia com essa sensação de autonomia, satisfação e autocuidado permite que você mantenha os níveis de estresse sob controle e diminua os níveis de ansiedade. Você pode incluir meditação, leitura, afirmações, escrita, exercícios, alongamentos e qualquer outra atividade que se identifique e que julgue necessária para seu desenvolvimento pessoal e clareza mental.

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4. Exercício físico

A relação entre os efeitos benéficos do exercício físico e os transtornos do humor é apontada em diversos estudos que abordam os benefícios psicológicos da prática regular de atividades físicas.

A prática regular de exercício físico produz efeitos antidepressivos e ansiolíticos, preservando a saúde física e mental e proporcionando bem-estar emocional. Parece existir uma relação inversa entre ser fisicamente ativo e a sintomatologia característica da depressão e ansiedade.

O sedentarismo está diretamente relacionado com sintomas de depressão e de ansiedade mais severos, tal como se concluiu num estudo, no qual se verificou que a limitação do tempo que um indivíduo passa sentado apresenta efeitos benéficos na redução da sintomatologia, ainda mais visíveis na ansiedade. 

O exercício físico tem a capacidade de induzir sintomas positivos e promover alívio de sintomas negativos na população. Além disso, os exercícios aeróbios e os de resistência moderada a elevada são os mais eficazes na melhoria da sintomatologia depressiva e ansiosa.

Também se obtiveram efeitos positivos utilizando o exercício físico, quer como monoterapia, quer como adjuvante no tratamento da depressão e ansiedade. 

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Uma investigação, com recurso à PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) em cérebros humanos, demonstrou que existe liberação de opióides endógenos durante e após a realização de exercício físico prolongado.

Estes péptidos (endorfinas, encefalinas e dinorfinas), com propriedades bioquímicas semelhantes aos opiáceos exógenos (por exemplo, heroína ou morfina), são libertados em resposta ao estresse, lesão, dor e atuam ligando-se aos receptores opióides no sistema nervoso periférico, medula espinal e cérebro, exercendo diversos efeitos por todo o organismo. 

Durante o exercício físico vigoroso, o estresse físico e a dor transitória estimulam a liberação de opióides, o que resulta numa atenuação da dor causada pela contração muscular, levando a uma sensação de bem-estar.

Um dos opióides endógenos que tem merecido destaque na investigação dos efeitos neurológicos do exercício físico é a beta-endorfina, secretada para a corrente sanguínea pela hipófise anterior durante o exercício físico vigoroso, e que pode atuar quer como neurotransmissor, neuromodulador, ou como hormônio, produzindo redução da sensação dolorosa.

Deste modo, alguns estudos concluíram que o exercício físico vigoroso é acompanhado por aumentos plasmáticos de beta-endorfinas em resposta ao estresse físico que, direta ou indiretamente, levam a melhorias no humor, provocando sensação de bem-estar, redução da ansiedade e de sintomas depressivos.

Anormalidades nos sistemas monoaminérgicos, com redução dos níveis cerebrais de serotonina (5-HT) e noradrenalina (NE), estão implicadas na fisiopatologia da depressão e ansiedade. Atualmente, o tratamento de primeira linha é o farmacológico, incluindo vários antidepressivos e ansiolíticos que, por diferentes mecanismos, aumentam a disponibilidade destas aminas nas fendas sinápticas.

O exercício físico, essencialmente o realizado a longo prazo, estimula o metabolismo, a neurotransmissão e a ativação de proteínas e enzimas relacionadas, numa cascata que culmina no aumento da síntese e/ou disponibilidade de monoaminas, resultando em efeitos anti-depressivos e ansiolíticos semelhantes aos induzidos pelos fármacos.

A síntese de serotonina cerebral depende da concentração neuronal do seu precursor, o triptofano (Trp), o qual é metabolizado pela enzima triptofano hidroxilase.

Em estudos experimentais com animais e humanos, após exercício físico agudo verificou-se que existe um aumento da disponibilidade de triptofano livre no sangue e no líquido cefalorraquidiano, facilitando a neurotransmissão de serotonina.

Outros estudos também demonstraram um aumento imediato dos níveis de norepinefrina e seus metabólitos, bem como a enzima envolvida na produção de norepinefrina, após exercício físico agudo e crônico.

A observação de um volume diminuído do hipocampo e de outras regiões do cérebro anterior em doentes com alterações do humor fomentam a hipótese de que a depressão e a ansiedade envolvem decréscimos nos fatores neurotróficos que, não só regulam o crescimento e a diferenciação neuronal durante o desenvolvimento, como também controlam a plasticidade e a sobrevivência de neurónios e células gliais em adultos. 

O BDNF (brainderived neurotrophic factor), expresso em estruturas límbicas, é o fator neurotrófico mais abundante e, por isso, o mais estudado, associando-se cada vez mais à fisiopatologia da depressão e ansiedade. Enquanto o estresse reduz a sinalização mediada por BDNF no hipocampo, o tratamento crônico com antidepressivos aumenta-a, aliviando os sintomas.

Estudos experimentais com ratos demonstraram que, à semelhança dos antidepressivos, o exercício físico também pode aumentar a síntese de novos neurônios no cérebro adulto e, portanto, induzir os mesmos efeitos de elevação do humor.  Os mecanismos pelos quais o exercício induz a neurogênese baseia-se no aumento das seguintes moléculas: BDNF, VEGF, IGF-1, 5-HT e endorfinas.

Conclusão

O tratamento convencional da ansiedade consiste basicamente em farmacoterapia e/ou psicoterapia. No segundo caso alguns pacientes são submetidos à exposição prolongada à situação ou ao objeto temido e, em outros, à terapia cognitiva, que visa modificar a maneira com que o paciente interpreta os sinais corporais. 

Já nos tratamentos com uso de fármacos, normalmente são utilizados os da classe dos benzodiazepínicos (ansiolíticos, sedativo-hipnóticos, anticonvulsivantes e miorrelaxantes), da classe dos antidepressivos tricíclicos e da classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina.

Apesar do desenvolvimento de fármacos antidepressivos e ansiolíticos cada vez mais eficazes, a realidade é que cerca de 30% a 35% dos doentes não responde ao tratamento, para além dos vários efeitos adversos indesejados relacionados que podem comprometer a sua qualidade de vida, como dependência, prejuízos cognitivos, sedação, ganha de massa corporal e outros.

Além disso, mesmo nos que respondem ao tratamento, existe um grande risco de recaída no primeiro ano após o término da medicação.

Assim, tendo em conta as dificuldades encontradas na utilização da farmacoterapia, tem havido uma preocupação crescente com a introdução de alternativas de tratamento não-farmacológicas que produzam resultados e benefícios mais duradouros, entre as quais se encontra o exercício físico.

É importante lembrar que definir um quadro diagnóstico de ansiedade envolve considerações importantes em relação ao contexto em que ocorre, aos sintomas e sinais, e à história pregressa do indivíduo.

Portanto, é tarefa do médico realizar o diagnóstico seguindo os critérios específicos, e não pela aplicação de inventários ou escalas de avaliação que têm por objetivo apenas avaliar propensão à ansiedade, de forma subjetiva.

Autor:
Caffeine Academy

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