Muitos consideram o açúcar o maior vilão da saúde – talvez apenas atrás do cigarro no ranking de maus hábitos que podem trazer problemas para você. Pesquisas mostram que o consumo de açúcar está intimamente relacionado ao surgimento de doenças vasculares, renais, oculares, ósseas, neurológicas, obesidade, diabetes mellitus, entre outros – acredite, a lista é extensa!

Por isso, nesse blogpost ajudaremos você a seguir no caminho da saúde e do bem-estar com 8 estratégias simples para que consiga reduzir ou até eliminar o açúcar na sua dieta diária regular.

Vamos juntos?

8 dicas para eliminar o consumo de açúcar

1. Fique atento aos rótulos

Na lista de ingredientes dos alimentos, o açúcar pode ser mencionado como outros nomes como: xarope de milho, glucose de milho, lactose, xarope de malte, frutose, néctares, sacarose, açúcar invertido, açúcar de confeiteiro, açúcar cristal, mel, melaço/melado, caldo de cana, dextrose, dextrose, maltodextrina.

2. Vá por partes

Se você está habituado a um alto consumo de açúcar na sua rotina, mudar drasticamente pode não ser o melhor caminho, pois dificulta o processo de adaptação e as chances de você desistir do processo aumentam. 

Seu corpo, seu cérebro e as suas papilas gustativas estão acostumadas com o sabor doce presente na sua rotina, então, é interessante começar aos poucos.

Uma opção é começar a substituir o açúcar por alternativas que apresentam um impacto metabólico menor como xilitol, estévia, açúcar de coco, agave, tâmara.

Você pode começar eliminando refrigerantes e industrializados ricos em açúcares (agora você já conhece inúmeros sinônimos do açúcar e já tem o poder de fazer analise crítica dos rótulos), e à medida que você se habitua com menos doce na rotina, fica fácil você parar de adoçar, inclusive, o seu cafezinho.

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É interessante também que você comece a pesquisar e conhecer o valor nutricional dos alimentos, assim adquire maior domínio sobre o assunto e tende a fazer escolhas conscientes no dia a dia. Vá se desafiando aos poucos e aumente cada vez mais a rejeição ao açúcar.

3. Cuidado com produtos industrializados

“Se foi tirado do solo, correu na terra ou nadou na água, então é alimento!”. Pesquisas sugerem que cerca de 75% dos alimentos embalados em supermercados contêm adoçantes adicionados.

Fuja dos industrializados, a grande maioria é repleta de corantes artificiais e açúcares capazes de sabotar uma dieta limpa. Prefira sempre os alimentos in natura. Evite congelados e embutidos e faça, com produtos locais e saudáveis, suas próprias refeições.

4. E se for comer fora?

Para o bem de todos e felicidade geral da nação, inúmeros restaurantes com uma pegada saudável tem aparecido no mercado. Você pode pesquisar restaurantes na sua cidade que ofereçam opções balanceadas e saborosas, com menos carboidrato. Hoje, temos um leque amplo de opções.

Comer saudável não é mais sinônimo de comer só salada. Inclusive, se a vontade de doce surgir, você pode fazer o seu próprio doce “fit” em casa, são inúmeras opções!

Caso você more em um local sem muitas opções nesse estilo, um jantar especial em casa está valendo, e é uma excelente opção para a dieta, para o bolso e, em boas companhias, para o coração!

5. Compartilhe a ideia

Manter uma dieta sem o consumo de açúcar pode ser, inicialmente, uma tarefa difícil- e sozinho é pior ainda. Compartilhe a ideia com amigos, assim a tarefa fica mais fácil e prazerosa. É muito melhor ter outra pessoa para trocar informações, desafios, receitas, e ter uma motivação ainda maior.

Além disso, você acaba contagiando pessoas ao seu redor a adotarem um novo estilo de vida cheio de saúde. Tem sensação melhor do que ser saudável e estar rodeado de pessoas que também se cuidam e estão na mesma vibe que você?

6. Faça atividades que te façam bem

A saúde não se resume apenas a educação alimentar, é essencial manter uma rotina de exercícios que ofereça prazer e bem estar! Mantendo um ritmo regular de exercícios, você desfruta do prazer proporcionado pelos opióides endógenos, como a endorfina, e tende a preferir alimentos mais leves e saudáveis, principalmente quando começa a observar melhora da disposição e resultados estéticos no corpo.

À medida que você experimenta a sensação de movimentar-se com constância, o prazer relacionado à comida é ressignificado. Dentre outras atividades, a meditação e técnicas de respiração podem ajudar a controlar o estresse e a ansiedade que permeia esse processo de mudança de hábitos.

7. Passe para a próxima geração

É de suma importância uma reeducação alimentar e uma dieta pobre em carboidratos desde muito cedo. Treinadas a consumir alimentos saudáveis, vegetais, gorduras e proteínas de boa qualidade, as crianças se tornarão adultos conscientes e tenderão a plantar a semente das boas escolhas, resultando em um envelhecimento saudável e longevidade.

Embora possa parecer uma tarefa difícil retirar o doce das crianças, elas agradecerão lá na frente. Além de reduzir as compras de industrializados, uma para eliminar o consumo de açúcar é retirá-lo das receitas como doces e bolos feitos em casa, ou substituí-lo por adoçantes naturais.

Assim você e sua família podem se acostumar gradativamente com sabores menos açucarados. E, como já foi dito, cada dia mais temos opções de receitas doces sem açúcar que, por vezes, apresentam um bom valor nutricional e que se encaixam tranquilamente em uma dieta low carb.

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8. Substituir açúcar por adoçante é o ideal?

Nem sempre é a melhor saída. Isso porque o paladar continua habituado ao sabor doce adocicado, estimulando o desejo por alimentos doces. O ideal é sempre consumir o alimento de forma a apreciar o seu sabor natural, sem nenhum tipo de adoçante. 

E quando precisar utilizar, dê preferência aos adoçantes naturais como frutas, xilitol ou stévia- em pouca quantidade. Os adoçantes artificiais não são uma boa opção.

Já é sabido que o adoçante artificial não é inerte – ele possui efeitos. Inclusive, o adoçante artificial sucralose está relacionado a uma resposta aumentada de insulina e glicose no sangue.

Isso acontece porque o pâncreas, apenas ao sentir o sabor doce, já é estimulado a liberar insulina antes mesmo de detectar níveis elevados de glicose no sangue. Ou seja: mesmo que o adoçante não tenha calorias, ele é capaz de interferir no metabolismo e homeostase glicêmica.

Os adoçantes artificiais não necessariamente ajudam a limitar a ingestão de calorias. Um estudo anterior realizado por cientistas nos EUA sugeriu que consumir adoçantes artificiais poderia fazer as pessoas ganharem peso porque experimentos em ratos de laboratório mostraram que aqueles que comem alimentos adoçados com adoçantes artificiais ingeriram mais calorias do que os outros cuja comida foi adoçada com açúcar normal.